Vezes marcantes de Rita Lee em Brasília #TBT
Rita Lee, todas suas presenças em Brasília ficaram marcadas na história
A rainha do rock sempre polêmica nunca deixou a desejar, todos os seus shows na capital federal, ficaram para a história. Uma trajetória cheia de censura e rock and roll.
Durante a turnê Entradas e Bandeiras, em 1976, uma apresentação da cantora em Brasília foi cancelada pela Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), um dos instrumentos de censura da ditadura militar. O show ocorreria no Ginásio de Esportes do Colégio Marista, na 609 Sul. Um ano antes do acontecido, a cantora havia superlotado a casa com o show Fruto Proibido.
Rita Lee durante entrevista concedida ao jornalismo Irlam Rocha Lima, nos bastidores do Ginásio de Esportes do Colégio Marista, na 609 Sul, EM 1975. Adauto Cruz /CB/D.A PRESS
“Finalmente, depois de oito anos exilada da cidade, estou de volta e venho propor minha candidatura. Sou candidata a levar alegria ao povo, que está de saco cheio desses militares que comandam o país. Para a censura eu digo, é proibido proibir”, disse a cantora antes de cantar seu hit Vote em mim em sua retornada à capital em 1983, quando contestou a ditadura militar em apresentação no já extinto Estádio Pelezão, para uma multidão de 20 mil pessoas.
Rita Lee durante show no extinto estádio Pelezão, em 1983. – (crédito: Arquivo CB/D.A Press)
Voltando logo menos em 1991, a cantora retorna com um show no teatro nacional.
29/11/1991 no Teatro Nacional. Crédito: Carlos Eduardo/CB/D.A Press
Apenas em 2008, Rita Lee volta aos palcos da capital federal, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
01/01/2008, Rita Lee no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Carlos Eduardo/CB/D.A Press.
Rita Lee, a mais aguardada atração do Green Move Festival que ocorreu em 2012, sua última apresentação nos palcos de Brasília. A apresentação ficou marcada na memória dos brasilienses e do Brasil inteiro, pois logo depois de cantar Lança perfume, a rainha do rock de costas para o público, baixou as calças e mostrou a bunda para o delírio da plateia, que gritou “Rita, eu te amo”.
Flickr do Green Movie
Pelo Twitter, Rita comentou o ocorrido e disse que “mostrar a bunda no palco é um ato de amor, do tempo em que roqueiro tinha cara de bandido, você ainda não era nascido”.
*Em memória de Rita Lee Jones de Carvalho (1947-2023)
*Por Brenda Beheraborde sob supervisão de Olímpio Bisneto
