Noite de sexta com batalha de rimas, poesia e música em Ceilândia

Noite de sexta com batalha de rimas, poesia e música em Ceilândia

A Praça do Cidadão vai receber mais uma edição do Sarau-Vá. O evento, que recebeu R$ 120 mil como apoio do FAC, tem entrada gratuita e começa às 19h30

Hoje é dia de poesia, música e cultura em Ceilândia. A Praça do Cidadão será palco de mais uma edição do Sarau-Vá. A partir das 19h30, vai ter batalha de rimas comandada pela poeta Nalía Falcão, apresentação do grupo de hip-hop Atitude Feminina e o DJ taguatinguense Itin do Brasil no comando das picapes. A entrada é gratuita.

“O Sarau-Vá mantém a poesia marginal viva e forte. Serve de palco para vozes e corpos muitas vezes silenciados, que encontram no evento um lugar seguro e receptivo para suas formas de expressão”Guilherme Azevêdo, organizador do evento

O evento é organizado pelo Projeto Cultural Moverments, formado por jovens de Ceilândia que há 13 anos promovem a cultura hip-hop na cidade. O grupo investe na formação da comunidade por meio de oficinas (MC, DJ, grafite e break), ações sociais, intervenções culturais e produção de eventos como o Sarau-Vá.

“A gente se tornou um catalisador cultural, impulsionando potências, reforçando a autoestima e a identidade da juventude periférica, e criando uma rede de apoio que tem sido fundamental para a manutenção do sentimento de comunidade”, acredita Guilherme Azevêdo, um dos organizadores do evento.

Organizado pelo Projeto Cultural Moverments, o Sarau-Vá terá a apresentação do grupo de hip-hop Atitude Feminina e o DJ taguatinguense Itin do Brasil no comando das picapes | Foto: Léo Macena/Divulgação

Esta é a segunda edição do Sarau-Vá feita com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). O projeto recebeu R$ 120 mil do governo local, incentivo que melhorou, e muito, a estrutura do evento.

Oficinas unem percussão e empoderamento feminino

“Fizemos o sarau sem verba durante muito tempo, às vezes sem microfone ou som. Agora, a gente consegue até convidar artistas que fizeram parte da nossa trajetória”, comenta Guilherme. “O Sarau-Vá mantém a poesia marginal viva e forte. Serve de palco para vozes e corpos muitas vezes silenciados, que encontram no evento um lugar seguro e receptivo para suas formas de expressão.”

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