Academia do DF abre espaço para que jovens conciliem a rotina de estudos com os cuidados com a saúde

Academia do DF abre espaço para que jovens conciliem a rotina de estudos com os cuidados com a saúde

Rede Bodytech oferece um plano específico para que estudantes com idades entre 12 e 25 anos possam se exercitar e, com isso, possam cuidar da saúde mental

Na próxima sexta-feira (11), é comemorado no Brasil o Dia do Estudante, data que abre espaço para que estes lembrem de suas trajetórias e, consequentemente, da jornada de estudos.

Entretanto, ao mesmo tempo em que este público comemora as conquistas até aqui realizadas, é grande, no Brasil e no mundo, a preocupação com a saúde destes, principalmente no referente a questões atreladas à mente. E, mesmo com todos esses alertas, é comum os jovens darem aquela famosa “desculpa” para não realizarem as atividades físicas, em virtude das múltiplas tarefas realizadas em ambiente escolar e universitário, e que acabam consumindo o tempo que eles teriam de dedicação a prática, não encontrando tempo para cuidarem de si.

Pensando nisso, espaços como a Bodytech criaram programas de incentivo voltados a este público, que dispõe de uma jornada, na maior parte dos casos, cansativa e extenuante. É o caso do estudante Pedro Borges, que cursa o segundo ano da Faculdade de Direito na capital. O jovem é um dos participantes do Student,plano voltado a estudantes com idades entre 12 a 25 anos, e que desejam ter os benefícios adquiridos através da prática de atividade física regular. O universitário conta que entrou para o programa em 2019, época em que estava no primeiro ano do Ensino Médio e que, desde a sua entrada, só viu vantagens em aderir ao programa.

“Entrei na época em que fazia a escola pela manhã e frequentava a academia, na parte da tarde. E, desde esta época, não vi dificuldades de adaptação, muito pelo contrário, a rotina de treinos, principalmente para nós, que temos uma jornada cansativa, em função das inúmeras tarefas do dia a dia que devem ser conciliadas com as atividades extracurriculares que a escola exigia, era de suma importância já naquela época e continua sendo”, relata o universitário.

Formação de amigos

Pedro também chama a atenção de um fato, um pouco curioso, que foi fundamental para a permanência no programa: a formação de novos “amigos”, inclusive um, ao qual, nos tempos de escola, se falavam de forma breve e que se reencontraram na Bodytech, passando a ter o gosto pela malhação com frequência. Além, claro, do ganho com a qualidade de vida que tiveram.

Pedro também fala que a musculação (que pratica dentro do Student), o ajudou a melhorar o trabalho de força, o que foi fundamental para a alta performance no futsal, o qual também praticava, até a entrada no programa. “Sem contar que a interação social melhora significativamente quando você está com a saúde em dia”.

Para o profissional de educação física e coordenador da unidade da Bodytech, no Sudoeste, Tiago Lacerda, a ideia de programas como este é criar, desde cedo, a cultura da atividade física feita de forma orientada, através da adaptação de condicionantes como o tempo e o modo para se trabalhar. “Há uma prescrição de atividades elaboradas por profissionais qualificados, que vão entender as necessidades do aluno e, em cima disso, elaborar um programa de treinamento adequado que se encaixe em sua realidade”, fala o profissional.

Saiba mais: atividades físicas entre adolescentes e jovens adultos

● A proporção de famílias que se adequavam às práticas de atividade física caiu de 61,43% antes da pandemia para 38,57% durante o período pandêmico.

● Além disso, a adequação do tempo de tela recreativo diminuiu de 67,22% para 27,27%.

Fonte: Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

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