O percentual de desaparecidos não encontrados, dobrou no Distrito Federal
Um sofrimento diário. É como as famílias que lidam com o desaparecimento de um parente definem o período em que ficam sem notícias do ente querido. Quando a pessoa não é encontrada, a aflição é permanente.
No Distrito Federal, ano passado, mais de trinta e cinco por cento dos desaparecidos não foram localizados, e as famílias seguem divididas entre a angústia e a esperança.
O percentual de não encontrados em 2022 é mais que o dobro do registrado no ano anterior. De acordo com dados da secretaria de segurança pública, em 2021, cerca de quinze por cento dos 2 mil e cem desaparecidos não foram localizados.
Já no ano passado, o percentual mais que dobrou. Ainda de acordo com os dados da pasta, entre 2021 e 2022, a proporção de desaparecidos que foram encontrados após cento e oitenta e um dias também caiu.
Ainda de acordo com os dados da secretaria da segurança pública, entre 2019 e 2022. A maioria dos desaparecidos que tinha de doze a dezessete anos era de mulheres. Já na faixa etária de dezoito a quarenta anos, a maior parte das pessoas que somem são homens.
Considerando o total de casos registrados, a maioria dos desaparecimentos da capital nos últimos quatro anos são de homens, que correspondem a sessenta e dois por cento total.
