O medo que a falta do celular pode causar
O vício em eletrônicos está se tornando cada vez mais comum. Mas você sabia que existe um termo específico para isso? Nomofobia é o nome que se dá a pessoas que têm medo de ficar sem celular. O termo vem de “no mobile-phone-phobia”, ou seja, medo de não ter o telefone, ou de não estar com o celular. Você sabia que há pessoas que olham para o telefone cerca de 1.000 a 2.000 vezes ao dia? Até que ponto isso altera a rotina de uma pessoa? Você vai ver agora.
O Brasil lidera o ranking de tempo gasto diante da tela do celular, com uma média de 5 horas e meia de uso diário, enquanto a média mundial é de quatro horas e 48 minutos. Segundo pesquisa da consultoria global digital turbine, uma grande parte dos brasileiros, quase 40% da população, diz não conseguir ficar longe de smartphones por mais de uma hora, e 20% não suportam ficar mais de 30 minutos longe deles.
Assim como ocorre com outros vícios, como comida e jogos, o vício em celular se faz presente em praticamente todas as faixas etárias e grupos sociais. Nas escolas, tem sido pior, já que simplesmente banir o telefone do ambiente acadêmico pode gerar irritação, frustração e abstinência. Há casos em que os professores precisam encontrar soluções que permitam que o uso do dispositivo seja feito de forma saudável e educativa.
As causas da nomofobia costumam estar relacionadas não apenas ao uso excessivo em redes sociais, mas também à baixa autoestima, dificuldade nos relacionamentos sociais e vícios em sistemas de recompensa, como likes, views e corações.
Se você já sentiu agonia, vazio, ficou impaciente e teve alteração em seu humor por ficar algum tempo sem usar seu celular, procure ajuda, pois a nomofobia pode estar afetando você. Além disso, preste muita atenção em seus filhos, netos etc. Quanto mais cedo forem identificados os sintomas, mais fácil será encontrar uma solução.